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Conceitos de empreendedorismo

Empreendedorismo

Dornelas (2005), avalia que, empreender tem a ver com fazer diferente, antecipar-se aos fatos, implementar ideias, buscar oportunidades e assumir riscos calculados. Mais que isso, está relacionado à busca da autorrealização. Por isso muitos brasileiros têm buscado no empreendedorismo o caminho para o sucesso, entretanto nem todos têm conseguido atingir o almejado no campo empresarial. É notório o espírito empreendedor do brasileiro, mas preocupante o fato de muitos deles possuírem iniciativa, tentarem empreender esperando que vontade e sorte sejam os ingredientes principais para a geração de grandes negócios.

No Brasil, ser bem sucedido como empreendedor não é tarefa fácil, mas aqueles que conseguem tornam-se referência pela ousadia, criatividade, inovação e persistência, que geralmente acompanham estes indivíduos diferenciados. E o melhor de tudo é que todos podem aprender com estes exemplos e utilizar esse aprendizado de forma a melhorar as suas chances de sucesso. (DORNELAS, 2005, p.13)

Hisrish (1986) define que a palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e significa “ aquele que assume riscos e começa algo novo”. Antes de partir para definições mais utilizadas e aceitas, faz-se uma análise histórica do desenvolvimento da teoria do empreendedorismo.

1.2.1. Primeiro uso do termo empreendedorismo

Dornelas (2005) relata que, um primeiro exemplo de definição de empreendedorismo pode ser creditado a Marco Pólo, que tenta estabelecer uma rota comercial para o Oriente. Como empreendedor, Marco Pólo assina um contrato com um homem que possuía dinheiro para vender as mercadorias dele. Enquanto o capitalista era alguém que assumia risco de forma passiva, o aventureiro empreendedor assumia papel ativo, correndo todos os riscos físicos e emocionais.

  • Idade Média:

Na Idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. Esse indivíduo não assumia grandes riscos, apenas gerenciava os projetos, utilizando os recursos disponíveis, geralmente provenientes do governo do país. (DORNELAS, 2005).

  • Século XVII

Os Primeiro indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Como geralmente os preços eram prefixados, qualquer lucro ou prejuízo era exclusivo do empreendedor. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor – aquele que assumia riscos -, do capitalista – aquele que fornecia o capital. (DORNELAS, 2005).

  • Século XVIII

Nesse século, o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo. Um exemplo foi o caso das pesquisas referentes à eletricidade e química, de Thomas Edison, que só foram possíveis com o auxílio de investidores que financiaram os experimentos. (DORNELAS, 2005).

  • Século XIX e XX

No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os gerentes ou administradores, sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam os empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista. (DORNELAS, 2005).

1.2.2 Alguns mitos sobre empreendedores

Empreendedores são natos, nascem para o sucesso.

Realidade:

  • Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com certo nível de inteligência, empreendedores de sucesso acumulam habilidades relevantes, experiências e contatos com o passar dos anos;
  • A capacidade de ter visão e perseguir oportunidades aprimora-se com o tempo. (DORNELAS, 2005)

Empreendedores são “jogadores” que assumem riscos altíssimos.

Realidade:

  • Tomam riscos calculados;
  • Evitam riscos desnecessários;
  • Compartilham o risco com outros;
  • Dividem o risco em “partes menores”. (DORNELAS, 2005)

Os empreendedores são “lobos solitários” e não conseguem trabalhar em equipe.

Realidade:

  • São ótimos líderes;
  • Criam times/equipes;
  • Desenvolvem excelente relacionamento no trabalho com colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros. (DORNELAS, 2005)

1.2.3 Conceituando empreendedorismo

Dolabela traduz a origem da palavra empreendedorismo sendo:

Empreendedorismo é um neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação. (DOLABELA, 1999, p.43)

Acrescenta-se ainda com Dornelas (2005), o empreendedorismo como sendo o envolvimento de pessoas e processo que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades. Dessa forma a perfeita implementação dessas oportunidades leva à criação de negócios de sucesso.

Já Timmons (1990) ressalta que, o empreendedorismo é uma revolução silenciosa, que será para o século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX.

O empreendedorismo, gradativamente, vem se firmando como uma grande possibilidade de opção profissional, junto com a atuação dos profissionais em grandes organizações e na área pública. Atualmente, procura-se estimular o fomento e geração de novos empreendimentos e, mesmo que não se tenha um negócio próprio, o que se espera de quem trabalha nas organizações é que tenha espírito empreendedor e aja como se dono fosse. (BULGACOV, 1999, p. 47).

1.2.4 Conceituando empreendedor

Existem muitas definições para o termo empreendedor, mas uma das mais antigas, e que reflete melhor o espírito empreendedor seja a de Joseph Schumpeter (1949), que afirma ser empreendedor aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais.

A palavra empreendedor, no emprego geral, designa principalmente, as atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos ou serviços, na geração do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como: marketing, produção, organização, etc. (DOLABELA, 1999)

Kirzner (1973) reforça que, empreendedor é aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja, identifica oportunidades na ordem presente.

Para Dolabela (1999), o empreendedor torrna-se uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.

Dornelas (2005), relata que em qualquer definição de empreendedorismo encontram-se, pelo menos, os seguintes aspectos referentes ao empreendedor:

a) Iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz.

b) Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e econômico onde vive.

c) Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de fracassar.

A riqueza de uma nação é medida por sua capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços necessários ao bem-estar da população. Por este motivo, acreditamos que o melhor recurso de que dispomos para solucionar os graves problemas sócio-econômicos pelos quais o Brasil passa é a liberação da criatividade dos empreendedores, através da livre iniciativa, para produzir esses bens e serviços. (DEGEN, 1989, p.9).

1.2.5 Conceituando popular

Recorre-se ao dicionário para compreender o conceito de popular.

Popular. [Do lat. Populare.] Adj. 2g. 1. Do, ou próprio do povo. 2. Feito para o povo. 3. Agradável ao povo; que tem as simpatias dele. 4. Democrático. 5. Vulgar, trivial, ordinário; plebeu. ~V. aura- , casa-, democracia-, economia-, edição-, etimologia-, nome-, república-, sabedoria- e teatro-. S. m. 6. Homem do povo. ~V. populares. (FERREIRA, 2003, p.1607)

Pode se encontrar no dicionário jurídico o conceito de popular sendo: 1 Direito Desportivo: Diz-se da acomodação, em estádio desportivo, de menor preço. 2 Sociologia geral: a) o que pertence ao povo; b) usual entre o povo; c) o que provémdo povo; d) o que representa a vontade do povo; e) o que agrada ao povo; f) homem do povo que forma a massa comum. 3 Ciência política: Democrático. (DINIZ, 2005)

TABELA 2: TEMAS, CONCEITOS E SEUS AUTORES

Tema: Conceito: Autor:
Teoria   da Administração Científica Tem   como preocupação básica, aumentar a produtividade da empresa por meio do   aumento de eficiência no nível operacional. A abordagem é de baixo para cima,   ou seja, dos operários para gerencia. Frederick   W.Taylor (1912)
Teoria   Clássica da Administração Tem   como principal preocupação, aumentar a eficiência da empresa por meio da   forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos). Sua   abordagem é de cima para baixo, ou seja, da direção para a execução. Henri   Fayol (1916)
Empreendedorismo É uma revolução silenciosa, que será para o   século XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX. Timmons (1990)
Empreendedorismo Empreendedorismo é um neologismo derivado da   livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os   estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de   atividades, seu universo de atuação. Dolabela (1999)
Empreendedorismo Gradativamente, o empreendedorismo vem se   firmando como uma grande possibilidade de opção profissional. Atualmente,   procura-se estimular o fomento e geração de novos empreendimentos e, mesmo   que não se tenha um negócio próprio, o que se espera de quem trabalha nas   organizações é que tenha espírito empreendedor e aja como se dono fosse. Bulgacov (1999)
Empreendedor É aquele que destrói a ordem econômica existente   pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de   organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. Schumpeter (1949)
Empreendedor A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem francesa e quer   dizer aquele que assume riscos e começa algo novo. Hisrish (1986)
Empreendedor A palavra empreendedor, de emprego amplo, é   utilizada para designar principalmente as atividades de quem se dedica à   geração de riquezas, seja na transformação de conhecimentos em produtos ou   serviços, na geração do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como   marketing, produção, etc. Dolabela (1999)
Empreendedor É aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma   posição clara e positiva em um ambiente de caos e turbulência, ou seja,   identifica oportunidades na ordem presente Kirzner (1973)
Empreendedor É uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza   visões Dolabela   (1999)
Empreendedor Tem   iniciativa para criar um novo negócio e paixão pelo que faz; Utiliza os   recursos disponíveis de forma criativa transformando o ambiente social e   econômico onde vive;Aceita assumir os riscos calculados e a possibilidade de   fracassar Dornelas (2005)
Popular Do, ou próprio do povo. Feito para o povo.   Agradável ao povo. Que tem as simpatias do povo. Homem do povo. Aurélio Ferreira (2003)
Popular Que pertence ao povo. Usual entre o povo. O que   provém do povo. O que representa a vontade do povo. Homem do povo que forma a   massa comum Maria Helena Diniz (2005)

FONTE: Os autores

 
 

TRABALHO DE ANÁLISE SWOT

Pedro Augusto, Inês Azevedo, Jéssica Lemos, Francine Mariane, Valéria Ferreira

Matheus, Gabrielle, Tamiris, Bruna M, Bruna S, Barbara

Ellen, Karina, Kauane, Paloma e Roberta

Aline Ventura, Camila Vasconcellos, Érika Barros, Francislene Dias e Kelly Fernanda

 

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TRABALHOS SOBRE OS 4 C’s

Roberta Rodrigues Bevilagua

Pedro, Inês, Valéria, Wilson, Jéssica, Francine

Jéssica Andressa, Janice, Fernanda e Emanuela

Inês, Pedro, Jéssica, Wilson, Francine e Valéria2

Ellen, Karina, Kauane e Palloma

Diego, Aline, Fran

Barbara,Bruna Marcondes, Bruna Monteiro,Gabrielle, Matheus e Tamiris.

Roberta

 

TIPOS DE CLIENTES

Tipos de compradores

Compra Planejada
Quando o consumidor entra na loja já sabendo o tipo de produto que irá comprar, muitas vezes sem definição de marca. Nesse tipo de compra, o Merchandising contribui para que o consumidor identifique, de imediato, nossas marcas no ponto de venda, diminuindo os efeitos da concorrência. Lembre-se:
– Mesmo a compra sendo planejada, se os recursos necessários para a boa visualização do produto não forem utilizados, de nada adiantará.
– Normalmente, esse tipo de consumidor busca o PONTO NATURAL de exposição.

Compra por Impulso
A compra por impulso é um processo decisório não planejado e muito rápido. Pode ser a quebra de um padrão habitual, pode ocorrer em função de o consumidor ter-se recordado de uma necessidade, de ter-se admirado com uma oferta ou visto um comercial e se lembrado de um produto interessante. Pode ser o impulso provocado pela visão de um produto desconhecido e percebido como útil e necessário.
A compra também é por impulso quando o consumidor é atingido por inúmeras mensagens que estimulam seu desejo de compra, independente de a haver planejado.
Para que a compra por impulso se concretize, é preciso ter presença marcante no ponto de venda:
– Fazendo uma boa exposição do produto, deixando-a sempre à vista do consumidor;
– Cuidando de sua apresentação;
– Tirando o melhor proveito possível dos materiais promocionais;
– Normalmente, esse tipo de compra é realizado através da exposição do produto no ponto extra.

Agentes Impulsores
Quando temos um produto Impulsor (top de linha), este deve ficar posicionado de forma a puxar as vendas de outros menos importantes. Na verdade, os outros produtos é que pegam uma carona na posição privilegiada do campeão de vendas. Os impulsores geralmente são produtos de consumo obrigatório ou líderes de mercado.
É interessante, tão logo se termine de montar a exposição, retirar algumas unidades do topo ou quebrar harmonia. Isso dará a impressão de que alguns consumidores já compraram o produto. Uma exposição arrumada impecavelmente, geometricamente perfeita, em algumas situações pode inibir o consumidor, fazendo com que a venda não se complete.

 

NECESSIDADE PERCEBIDA X NECESSIDADE REAL

Muitas vezes quando iniciamos um processo para a avaliação de um sistema de gestão, começamos listando as necessidades e/ou problemas diretos e acabamos deixando de lado muitos outros processos relevantes. Isso acontece, pois temos uma tendência natural a buscar a solução do problema sem compreedê-lo de forma mais profunda. Dessa forma, buscamos satisfazer a necessidade percebida e nem sempre suprimos a real.

1. Análise: Visa identificar as forças vigentes no mercado e suas interações com a empresa. Os meios utilizados para tal fim são: a pesquisa de mercado e o sistema de informação em marketing.

2. Adaptação: é o processo de adequação das linhas de produtos ou serviços da empresa ao meio ambiente identificado através da análise. E isso ocorre através da apresentação ou configuração básica do produto : design, embalagem ou marca. E ainda por meio do preço e da assistência ao cliente.

3. Ativação: Os elementos-chave da ativação são a distribuição (seleção dos canais),  a logística ( a entrega e armazenagem de produtos), a venda de pessoal ( o esforço para efetuar a transferência de posse do bem ou serviço) e o composto de comunicação (publicidade, promoção de vendas, relações públicas e merchandising).

4. Avaliação: é o controle dos resultados do esforço de marketing, isoladamente e em conjunto . Essa função é também chamada auditoria de marketing.

 

ROTEIRO DE PLANEJAMENTO PARA VENDAS

Organização das informações

1 – Que informações devo reunir sobre meu oponente (cliente) e sua empresa? Como obtê-las?
2 – Quais são as necessidades de meu cliente que poderei satisfazer? E as minhas necessidades?
3 – Que produtos ou serviços espero oferecer como soluções?
4 – Quais são minha primeira proposta, preços e condições (minimax)?
5 – Que perguntas farei para identificar as necessidades do oponente e apresentar a melhor solução para elas?
6 – De que maneira pretendo conduzir a apresentação (que ambiente e atmosfera vou preparar)?
7 – Quais os benefícios de minha solução ao oponente enquanto pessoa e empresa?
8 – Que materiais apresentar para reforçar meus argumentos (prospectos, catálogos,audiovisuais, vídeos, tabelas de preço)?
9 – Que testemunhos fornecerei para atestar a validade de minha solução?
10 – Que tipo de resistência devo esperar do oponente? Que fazer para superá-la?
11 – Que concessões, relacionadas ou não a preço, posso fazer e quais pedirei emtroca?
12 – Que tópicos serão discutidos (agenda)?
13 – Que táticas pretendo utilizar e em que fase da negociação?

 

4 C’s e 4 P’s

4 Cs 4 Ps
Necessidade e Desejos do Consumidor Produto
Custo para Satisfazer o Consumidor Preço
Conveniência para Comprar Praça
Comunicação Promoção
 

SATISFAÇÃO

Um modelo de avaliação que pode ser utilizado, por exemplo, para se definir se houve ou se desenvolveu um relacionamento é aferir quantas vezes um determinado cliente fez compras na mesma empresa. Caso tenham ocorrido várias compras contínuas ou exista um contrato em vigência por um determinado período de tempo, pode-se sim dizer que foi desenvolvido um relacionamento com aquele cliente. Esta medida não pode ser usada como parâmetro para avaliar desenvolvimento de relacionamentos, mas pode dar indicativos do relacionamento. Porém não pode ser utilizada sozinha, pois existem muitas razões para um cliente estar comprando de uma determinada empresa sem que necessariamente ele tenha percebido que tem um relacionamento com aquela empresa.

O principal mecanismo para manter relacionamentos com os clientes é aumentar sua satisfação através de interações com a empresa, tanto em qualidade quanto em número, e para isto a empresa necessita ser eficiente, ágil e flexível, a ponto de atender as expectativas dos clientes. E para aumentar essas interações a empresa deve adaptar-se, e realizar análises de qual é a melhor forma de relacionar-se com o cliente, através das perspectivas abaixo:

A perspectiva financeira

A perspectiva de clientes

A perspectiva de processos

A perspectiva tecnológica

A perspectiva de formação

A perspectiva social

 

PRAÇA

A distribuição compreende as atividades necessárias para que a oferta comercializada pela empresa fique acessível ao seu mercado consumidor.

A distribuição preocupa-se e refere-se à logística e aos canais através dos quais o produto chega aos clientes. Existe um grande número de canais disponíveis – entre eles:

Venda direta ao cliente, via e-mail, telefone ou internet;

Representantes, que tipicamente vendem diretamente em nome dos fabricantes;

Distribuidoras, que geralmente vendem aos atacadistas;

Varejista, geralmente chamados de comerciantes, que vendem aos consumidores finais;

Entre as principais vantagens na utilização de intermediários nas distribuições contam-se as seguintes:

-Fornece, nos estágios iniciais, o apoio de especialistas a empresas que querem penetrar em novos mercados (exportações).
-Evita o envolvimento direto de financiamento em mercados inexplorados ou de menor potencial (exportações).

–   Abre os mercados de exportação com custos mínimos.

-Fornece oportunidade de testar a aceitação dos produtos nos mercados / clientes escolhidos, a baixos custos.
– Permite o pagamento imediato dos produtos, sem ter que esperar pelo comprador final. – Atrai um sistema mais forte de distribuição através do fornecimento de uma linha variada de produtos complementares e não concorrenciais.
– É útil como complemento do departamento de exportação da própria empresa.
– Serve para introduzir novas linhas de produtos através de novos canais ou em mercados diferentes dos cobertos pelo departamento de exportações.
– Fornece, em alguns casos, armazenamento nos mercados e serviços de venda.
-Proporciona contatos relevantes, nos casos em que as compras estatais são importantes.

Em contrapartida, os principais aspectos negativos resultantes da utilização de intermediários, em vez do desenvolvimento de uma força de vendas própria são:

-Corta significativamente as margens de lucro.
– Dificulta o contacto direto com o consumidor e limita a informação a posteriori do mercado, pela introdução de um elo extra na cadeia de distribuição.
– Reduz a flexibilidade e controlo sobre o preço, promoção, serviço e distribuição do produto.
-Limita o apoio ao produto se o intermediário lidar com produtos concorrentes ou representar muitos produtos. – Dificulta a identificação da marca nos mercados de exportação.
– Dificulta o domínio directo das operações de exportação pelo fabricante.
– Conduz ao desinteresse do intermediário em fazer crescer as vendas, a partir de certos níveis de faturação, quando sente que o fabricante está prestes a tomar conta direta da exportação nesse mercado.

 

 

 

PROMOÇÃO

A Promoção tem a função de estimular a demanda relacionando serviços às necessidades e desejos de seus clientes.

A promoção possui três objetivos:

Informar aos clientes potenciais a existência dos produtos e serviços e de suas vantagens;

Informar aos clientes potenciais onde e como obter esses serviços;

Lembrar aos clientes a existência dos produtos e serviços oferecidos.

Para gerar valor ao seu negócio é imprescindível que a comunicação de marketing seja integrada. Isto é, a divulgação deverá ser realizada em  mais de um meio de comunicação para sua maior abrangência e eficácia. Essa comunicação integrada deve ter envolvimento e passar a mesma mensagem, para se conseguir uma imagem forte no mercado.

Tipos de Promoção

Venda pessoal

Essa ferramenta possibilita uma comunicação de pessoa a pessoa na qual um vendedor atende clientes visando influenciar suas opções de compra.

Podem ser realizadas através de vendedores internos, externos e representantes comerciais.
A equipe de vendas necessita de um bom treinamento e programas de incentivo. Representantes comerciais são interessantes para regiões desconhecidas ou extensas. No entanto, é necessário ter um programa de controle de vendas e atendimento para monitorar o desempenho dos mesmos frente aos clientes.

Propaganda

Recapitulando, o marketing é o estudo do mercado e das mudanças do ambiente, permitindo, assim, o desenvolvimento de produtos e serviços que sejam de interesse desse mercado. A Propaganda é uma das ferramentas de marketing mais utilizadas para consolidar e perpetuar a imagem da marca de uma empresa, mantendo o cliente informado, através das inúmeras vertentes da mídia, sobre seus produtos ou serviços. Conhecendo bem o consumidor e seu ambiente, você pode criar uma propaganda que desperte a atenção do seu mercado e atenda as suas necessidades e desejos.

Depois de criada, a propaganda vai ser veiculada nos diversos meios de comunicação. O anunciante vai escolher o que melhor convém para seu negócio, se um anúncio no rádio, na TV, no jornal, na Internet, ou até mesmo em todos esses veículos. Uma boa imagem pode influenciar as intenções de compra bem como encorajar novos consumidores a experimentarem certos produtos ou serviços. E se ela tem a intenção de apresentar ou consolidar uma marca, é de fundamental importância certos cuidados, para que você tenha um anúncio criativo e eficaz.

A freqüência de divulgação dependerá dos objetivos da empresa. Caso sejam promoções específicas, com prazos determinados, a comunicação deverá seguir o prazo da promoção. Caso seja para a consolidação da marca, a divulgação deverá ser mais longa. Algumas empresas alternam objetivos comerciais e institucionais.

Promoção de Vendas

A Promoção de Vendas cria uma necessidade de compra imediata, enquanto a publicidade é concebida mais para influenciar favoravelmente as expectativas e atitudes dos clientes a longo prazo. As promoções de vendas podem ser sob a forma de descontos, concursos, promoções nos pontos de vendas, sorteios, venda casada, amostra grátis, brindes, degustação, entre outras.

Marketing de patrocínio

É uma ferramenta de comunicação muito utilizada nos dias de hoje. Representa uma oportunidade para uma empresa dirigir sua comunicação para públicos específicos, mas altamente desejáveis. Por exemplo, uma academia de ginástica patrocinando a corrida contra o câncer da mama.

Comunicação no ponto de venda

Diz respeito a toda a sinalização – displays, cartazes e outras variedades de materiais visuais que influenciam a decisão de compra.

Telemarketing

O telemarketing não é simplesmente falar, vender e negociar pelo telefone, ou ainda atender telefonemas, mas tudo que se faz para conquistar e manter clientes, estabelecendo com eles um vínculo de relacionamento direto.

Por isso, é importante investir em treinamento de pessoal, diagnosticar o mercado e oferecer uma infra-estrutura adequada para o desenvolvimento das atividades, quando se quer utilizar essa ferramenta. Algumas empresas utilizam o telemarketing para atender pedidos, sugestões e reclamações dos clientes, realizar pesquisa de satisfação dos clientes e realizar vendas.

É importante saber utilizar essa ferramenta em horários oportunos com pessoal bem treinado para evitar custos elevados de ligação e insatisfação do cliente.

Internet

A internet pode ser uma ferramenta institucional, ou seja, uma ferramenta que permite ao consumidor acessar e conhecer a estrutura do negócio, os produtos vendidos, além de informações como telefone e localização. Ela também pode ter o caráter de comercialização, o que permite vender produtos para consumidores em diferentes localidades.

Nesse caso, é fundamental que se tenha uma estrutura de site bem feito, ágil e fácil de navegar, além de uma logística eficiente capaz de entregar o produto no prazo estimado e de acordo com as expectativas do cliente.

É importante verificar a real necessidade dessa ferramenta, saber se seus consumidores acessam a internet e se a mesma seria de utilidade para o seu negócio antes de criá-la sem nenhuma estratégia bem definida.

Políticas de fidelização

É mais lucrativo manter relacionamentos com os clientes já conquistados do que buscar continuamente novos clientes. A fidelização é uma importante ferramenta promocional de seu negócio. Um cliente satisfeito poderá ser o seu melhor vendedor. Com isso, ao realizar a venda, é necessário que esse cliente não seja esquecido. É importante ter um banco de dados de clientes com informações atualizadas e relevantes para a realização de promoções. O banco de dados poderá conter informações como nome, endereço, telefone, e-mail, data de aniversário, profissão, hobby, produtos que geralmente compra, volume de compra, freqüência de compra, entre outros aspectos relevantes. Isso permitirá que você conheça melhor seus clientes e possa oferecer promoções mais adequadas aos seus interesses e monitorar o seu grau de fidelidade.

É importante que se faça uma política de fidelização pelo menos com seus principais clientes, isto é, aqueles que são responsáveis por um percentual significativo da sua receita. Envio de cartões e promoções em datas comemorativas, convite para lançamento de novos produtos, bonificações, são algumas das ações sugeridas.

 

PREÇO EM MARKETING

Preço é quanto o seu produto ou serviço vale para o consumidor.

O preço  ideal de venda é aquele que cobre os custos do produto ou serviço e ainda proporciona o retorno desejado pela empresa.

Analisando o quanto o consumidor está disposto a pagar, a empresa avalia se seu preço  ideal de venda é compatível com aquele vigente no mercado.

Definição de preços de novos produtos: a empresa pode fixar preços relativamente baixos para entrar no mercado em uma tentativa de obter uma fatia de mercado e expandir a demanda pelo seu produto.

No entanto, para os consumidores, é difícil julgar a qualidade de alguns produtos e serviços quando não se pode testá-los antes da compra e, muitas vezes, os consumidores podem nivelar a qualidade do produto por baixo, devido ao preço.

No caso de inovações, é possível definir preços em um nível mais alto e baixá-los gradativamente. Nesse caso, é necessário que o consumidor esteja disposto a pagar um preço alto e que a concorrência não possa entrar rapidamente com produtos similares.

Os preços não são estáticos e podem ser flexibilizados pela prática de descontos e promoções:

Preços promocionais: reduções planejadas de preços a curto prazo para criar um incentivo para os consumidores comprarem;

Preços por segmentos diferentes: entradas de cinemas pela metade do preço para idosos e estudantes;

Preços por regiões geográficas: dependendo da região, os preços variam devido ao transporte, impostos, entre outros fatores;

Preços por sazonalidade: guarda-chuva e óleo de bronzear possuem umpreço baixo no inverno, pois a demanda por esses produtos é menor nessa época do ano;

Descontos para pagamentos antecipados ou à vista;

Descontos por volume de compra; Concessões para promoções de vendas:descontos que varejistas recebem por colocarem os produtos do fabricante em locais estratégicos ou promover os seus produtos.